domingo, fevereiro 10, 2008

estou sem céu!
E estar sem céu resume a perda de tantas coisas. O horizonte perde a função e não há mais pra onde o olhar, perdido, vagar. Ficamos sem o calor do sol, seus raios energizantes e animadores de cada dia. Até as nuvens quando se vão levam consigo nossa imaginação, o ato de enxergar as inúmeras possibilidades. O azul, cor de presença constante em minha vida, some. Pois não há mais belo azul que o do meu céu, quente azul até. A lua se vai e ficamos sem a inspiração, sem dragão, sem São Jorge. Perdemos a possibilidade de ter o sol até na noite. Finalmente, perdemos as estrelas, o brilho que sempre está lá, em cada pontinho daquele. Brilho de todas as noites que me maltratarão, escuras, daqui pra frente.

4 comentários:

drico disse...

Se perdeu uma estrela decadente que apagou no mar, se cometas cometeram enganos e cruzaram sua rota, se as aves já não têm onde voar, se caiu a liberdade, se choraram todas as nuvens até o desaparecimento...

Há céu em si!

Isabella Brito disse...

...mas desejo muito chão, e muito, muito mais céu!

:******

mg6es disse...

é, sempre haverá céu, tela plena de outras pinturas!

Luz.

bjo.

Natalie disse...

Lindo!